
Em tempos onde os custos estão altos é necessário observar cada detalhe no processo produtivo, não é diferente com o avicultor que para manter a sustentabilidade financeira na atividade têm que observar cada centavo investido na criação do lote.
Além da mão de obra e energia elétrica, o aquecimento na fase inicial compõe os maiores custos de produção.
A primeira semana de alojamento dos pintinhos é de extrema importância, pois as aves tem muita facilidade de trocar calor com o meio, por isso se faz necessário o aquecimento do aviário e este pode ser feito por ar aquecido e/ou por irradiação.
A forma de aquecer as aves no Brasil, basicamente é o aquecimento de ar, porém de longe não é o mais eficiente, ainda mais no momento econômico que o mundo enfrenta, com sanções e bloqueios entre Europa e Rússia e a falta de combustível para produzir aquecimento. Esse movimento de escassez energética tem gerando uma demanda muito alta pela madeira brasileira e os custos com aquecimento para os aviários estão cada vez maiores.
O método de irradiação tem como principal característica enviar calor para superfícies que contenham massa, em outras palavras transmitir calor para as aves e para o piso (cama), esta transmissão é muito eficaz e com pouquíssima perda de energia, tornando esse tipo de aquecimento o mais eficiente.
Para otimizar seus custos com a irradiação, como fonte de aquecimento, o produtor precisa ter atenção com a temperatura da cama e alterar as fontes de irradiação periodicamente de local para não ter um super aquecimento.
Esses são alguns dos motivos que tornam o aquecimento por irradiação um dos mais utilizados no mundo.
Autor: Lederson Trindade de Lima - Consultor Técnico da Corti Avioeste.